No último domingo completaram 40 anos da morte do músico, vocalista da banda de rock The Doors, Jim Morrison. Os ex-integrantes da banda Ray Manzarek e Robby Krieger e centenas de fãs visitaram o túmulo do astro no cemitério Pére Lachaise, em Paris. Os ex-companheiros de banda de Jim marcaram os 40 anos da morte do cantor acendendo velas em seu túmulo.
Fãs com camisas pretas com a inscrição "40th anniversary" também deixaram flores no túmulo e outros vestindo camisas com o rosto do "Rei Lagarto", o nome da banda ou trechos de letras de músicas lotaram o cemitério, onde estão sepultadas várias outras personalidades, como Fredric Chopin e oscar Wilde.
Ascenção e morte do astro
Há 40 anos chegava ao fim a vida de James Douglas Morrison, o artista inquieto que levou poesia, misticismo e filosofia ao rock no The Doors, banda que se tornou famosa por sua mistura única de blues, rock e psicodelia. A influência de Elvis Presley está presente no vocal grave, assim como a de um outro ídolo, Frank Sinatra. Mas para entender Jim Morrison o caminho é procurar os poetas da geração Beat (Jack Kerouac, Allen Ginsberg, Gregory Corso), William Blake, Arthur Rimbaud e, acima de tudo, Friedrich Nietzsche. Carismático e iconoclasta, cantor, poeta, guru, o Rei Lagarto das performances incendiárias trouxe ao rock um misticismo caótico com letras sombrias e sensuais em plena era hippie, inspirado no mito dionisíaco de Nietzsche.
Morrison faz parte de um grupo de artistas geniais que morreu com 27 anos de idade, alimentando discussões sobre o que poderiam ter feito se tivessem vivido um pouco mais. O saudoso clube inclui Robert Johnson, Brian Jones, Janis Joplin, Jimi Hendrix e Kurt Cobain.
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| The Doors (1967) |
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| Strange Days (1967) |
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| L.A. Woman (1971) |
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